Lições de empreendedorismo que aprendi sendo músico

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Você conhece a sensação de subir em um palco? Todos te olham esperando que você toque os seus corações e gere um impacto de alguma maneira.
Eu conheço muito bem essa sensação!
Sou músico há mais de 10 anos e estar no palco é estar em um lugar de vulnerabilidade, mas também de muita alegria e autoconhecimento.

Dias atrás me deparei com um artigo citando a fala de um trompetista jazzístico chamado Clark Terry, que resumia o processo criativo do jazz no ciclo imitar, assimilar, inovar. Li o texto escrito pelo Daniel Chalfon na Pequenas empresas Grandes Negócios comparando o mesmo ciclo ao processo do empreendedorismo brasileiro e isso me fez refletir sobre o meu próprio processo como músico e como empreendedor.

Eu já aplico o ciclo proposto por Clark Terry na música, no trabalho e na vida, só não me dava conta. A ideia é aprender a partir de um modelo já consolidado e que funcione. No meu caso meus modelos são os maiores bateristas do mundo e meus ídolos. Diariamente assisto à vídeos e dedico um tempo de meu dia a treinar.

Após massificar este conhecimento com muito ensaio, é hora de abrir espaço para a sua criatividade artística e dar voz a sua essência. Na hora do show estou seguro, em paz e livre para improvisar e interagir com os outros músico e é claro, me divertir bastante!

As chances de você inovar em qualquer área são muito maiores quando você se propõe a conhecer bem o que faz. Buscamos nossos modelos de inspiração, identificamos padrões de resultados efetivos, repetimos até dominar completamente um assunto específico e só depois a mágica da improvisação acontece. Errar faz parte e apenas abraçando este lado vulnerável é possível trazer leveza e liberdade para a improvisação e criação.

Todo mundo tem o seu dia número 1º e o meu insight para você é: abra espaço para o conhecimento, autoconhecimento, conecte-se com que você admira, ainda que seja de forma virtual, e após muito estudo, ouça a sua própria voz. Mas arrisque hoje, dê seu primeiro passo agora.

E sobre vulnerabilidade, minha inspiração são os conceitos de Brené Brown: “em vez de nos sentarmos à beira do caminho e vivermos de julgamento e críticas, nós devemos ousar aparecer e deixar que nos vejam. Isso é vulnerabilidade. Isso é coragem de ser imperfeito. Isso é viver com ousadia”.

Seja na vida ou no trabalho, eu desejo que você tenha a coragem de ouvir sua própria voz e ser quem você é.

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